Nestes dias de ócio, em que toda a gente está de férias (menos nós!) vamos passando o tempo a "namorar", essencialmente...
Confesso que a "preguicite aguda" também se vai apoderando de mim com mais frequência do que eu gostaria, por isso não temos horários a cumprir... pelo menos até chegar Setembro e com ele as consultas, as sessões na UTAAC, a Terapia Ocupacional e a Educadora da Equipa de Intervenção Precoce.
Quem dera que, com o início do novo ano lectivo, surgisse a oportunidade do Principezinho ter Terapia da Fala, voltasse ao infantário e à Hidrocinesiaterapia. Mas isto só depende do estado de saúde dele mesmo e (claro!) da autorização da pneumonologista.
Confesso que a "preguicite aguda" também se vai apoderando de mim com mais frequência do que eu gostaria, por isso não temos horários a cumprir... pelo menos até chegar Setembro e com ele as consultas, as sessões na UTAAC, a Terapia Ocupacional e a Educadora da Equipa de Intervenção Precoce.
Quem dera que, com o início do novo ano lectivo, surgisse a oportunidade do Principezinho ter Terapia da Fala, voltasse ao infantário e à Hidrocinesiaterapia. Mas isto só depende do estado de saúde dele mesmo e (claro!) da autorização da pneumonologista.
Entretanto, além das leituras, dos jogos, do standing-frame e do andarilho, o Principezinho readquiriu o gosto pelas brincadeiras no chão - sozinho!
De dia para dia consegue rebolar e "meio-arrastar-se" para mais longe. Tudo isto graças às bolas que espalho pelo chão da sala e que ele tenta agarrar. Sem dúvida que as bolas sempre foram o tipo de brinquedo favorito dele desde bébé!
Estes momentos vão proporcionando uma oportunidade dele estar sozinho, dele aceitar estar sozinho com prazer e sem traumas... deixando para mim a oportunidade de me re-educar a deixá-lo estar sozinho.
Isto não é fácil de perceber para quem tem filhos saudáveis. Não o era para mim quando o meu filho era saudável e me deparava com mães excessivamente cautelosas e ansiosas, quase neuróticas!
Hoje eu sou (quase) assim... Devido a circunstâncias reais e a receios fundamentados!
Mas o que importa é que pouco a pouco vamos conseguindo criar estes espaços de separação (que serão importantes no caso dele poder voltar ao infantário e eu trabalhar).
***
2 comentários:
Olá mãe Sisa
Por vezes temos que esqueçer os horários e as rotinas, faz bem a eles e faz bem a nós. Até porque em breve começa novamente um ciclo, o ciclo das terapias, das consultas, etc. Bem que eu gostava de ter mais 1 ou 2 meses de férias de verão.
Com que então o Principezinho também é fã de bolas!!! É rapaz, qual é o rapaz que não adora um jogo com bolas. O meu é igual e depois tenho muita doficuldade em conseguir que ele se concentre em determinadas actividades.
Espero que ele melhore e que em breve tenha autorização para regressar à escola.
Quanto à Terapia da Fala porque é que não fazem em Alcoitão? O médico/a que o segue lá nunca sugeriu? No nosso caso estamos em "stand by", mas se até aos 3 anos não desenvolvermos melhor a linguagem seremos encaminhados para a Terapia da Fala. Por lá agora só fazemos Terapia Ocupacional.
Espero sinceramente que tudo corra pelo melhor e que em breve voltes ao teu trabalho.
Beijinhos
Cláudia, Madalena e Guilherme
Em relação à concentração deste meu pestinha, também se passa ao mesmo: depois de começar a brincar com as bolas (ou com o volante, que o outro brinquedo preferido!) já não vê mais nada à frente, nem quer brincar com mais nada.
Em relação à T.F em Alcoitão: o JM foi lá seguido em Hospital de Dia durante 6 meses e fazia FT, TO e Cinesia. Quando sugeri que a avaliação por TF - até para continuar com o treino de alimentação que tinha iniciado no Hospital, aquando da lesão cerebral- aceitaram, avaliaram e decidiram que não era preciso! Não gostei da decisão na altura e obviamente que o disse à médica. Hoje em dia sei que lhes cabe responsabilidade por ele ainda não dizer nada, uma vez que a linguagem ainda está ao nível do palrar - mas a um nível bem inferior ao que ele tinha antes de adoecer, acho que já com 4 meses ele palrava mais do que agora!
Nós estamos em "standby" na instituição que o segue como Serviço de Intervenção Precoce. Por enquanto só tem TO.
Mas decidimos que não podemos esperar mais por uma vaga em TF. Temos que nos "arranjar" por outro lado!
Se não somos nós a lutar por aquilo que é direito dos nossos filhos, quem o irá fazer?
Abraço forte!
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