segunda-feira, 31 de maio de 2010

Exercício físico na doença pulmonar

«O exercício físico deve ser prescrito de forma individualizada com o objectivo de estimular os sistemas cardiovascular, respiratório e musculoesquelético, minimizando o impacto do descondicionamento físico. Assim, tem que ser adaptado às limitações dos indivíduos, que incluem a incapacidade para aumentar a entrega do oxigénio ao músculo periférico, devido à deficiente troca gasosa pulmonar, resultante das limitações ventilatórias. Além destas limitações, a deficiência orgânica do músculo é actualmente reconhecida como um dos principais efeitos sistémicos que limita a tolerância ao esforço físico na maioria dos indivíduos.

Ao longo dos anos, considerou-se o exercício aeróbio, para os membros superiores e inferiores, como a componente essencial dos programas de reabilitação para indivíduos com doença pulmonar crónica. Actualmente, considera-se que o exercício de força muscular dinâmica apresenta benefícios adicionais. O exercício aeróbio conduz consistentemente a melhorias clínicas na tolerância ao esforço físico, diminuição da dispneia e melhoria da eficiência do trabalho muscular, contribuindo para uma melhoria do estado de saúde, sem, no entanto, promover aumentos da força e massa muscular.

O exercício de força, por sua vez, conduz ao aumento da força e massa muscular, permitindo ainda, aumentar a densidade do osso, um efeito potencial interessante nestes indivíduos, cuja incidência de osteoporose é altamente predominante. Se o exercício de força aumenta a massa e força muscular, associada a uma diminuição da dispneia e, se o exercício aeróbio oferece modestas alterações ao nível da função muscular, a combinação de ambos é provavelmente a melhor estratégia para melhorar a função muscular periférica, com repercussões benéficas sobre a função respiratória, em indivíduos com doença pulmonar crónica.

Programas de reabilitação pulmonar

As técnicas de fisioterapia respiratória, por sua vez, melhoram a ventilação pulmonar, facilitam a higiene brônquica, aumentam a eliminação de muco, minimizando exacerbações. No entanto, não devem ser realizadas de forma isolada, mas em combinação com outras intervenções, como o exercício aeróbio e de força muscular dinâmica.

Nos indivíduos portadores de doença pulmonar crónica o exercício, em particular o exercício combinado, deve ser mantido de forma contínua, associado às técnicas de controlo respiratório, para que se mantenham os benefícios atingidos. Uma vez suspendidos os programas de exercício, os benefícios vão diminuindo ao longo do tempo, verificando-se perdas após seis meses de suspensão. Assim, o encorajamento à manutenção de alguma actividade física é fundamental para manter os bons resultados induzidos pelo exercício, em indivíduos com doença pulmonar crónica.

De realçar ainda que o exercício físico, como parte integrante do programa de reabilitação pulmonar apresenta modificações do estado de saúde, quer ao nível da componente física, quer ao nível da componente mental. A modificação na percepção do estado de saúde é acompanhada por melhorias clinicamente significativas, com ganhos para o doente e consequentemente menos consumo de recursos de saúde.»
artigo de
Prof.ª Helena Santa-Clara e Mestre Ângela Maria Pereira (Faculdade de Motricidade Humana)
maio de 2009
in Jornal do Centro de Saúde

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Haverá coisa melhor nesta vida



que os beijos lambuzados e babados e os abraços (que finalmente*!) o meu filho me dá?!?

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não me parece que haja...
às vezes até me parece que isto era capaz de me alimentar

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*finalmente porque ele não CONSEGUIA dar abraços....

agora sim, consegue colocar os braços à volta do nosso pescoço e apertaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Abandono...

da blogosfera...
é o que devem pensar nestes últimos tempos...
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Verdade é que não tenho sentido a atracção de outrora, nem a mínima vontade para escrever sobre a minha vida ou a do Principezinho (que é a mesma que a minha, diga-se de passagem...).
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E quando aqui volto é para dizer que ele está novamente a tomar antibiótico!
Há mais de 1 mês (até já perdi a conta das semanas!) que ele está com um quadro de hipersecreções, hiperreactividade brônquica (possivelmente devido às secreções organizadas e em excesso que se produzem nos seus brônquios). Não há maneira de deixar o oxigénio... Melhora 1 ou 2 dias e depois agrava outra vez durante 5 ou 6 dias. Esta semana decidi não deixar passar mais tempo e fomos ao médico dele. Prescreveu o antibiótico sem hesitar. Passadas 24 horas de estar a tomar o antibiótico inicia quadro febril. Isto não é nada normal!!
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Entretanto já tenho alguns Pirilampos aqui em casa, mas não vieram os Pins (acho que se esgotaram logo, e ainda não sei se vêm mais), portanto assim que o João estiver melhor combino a entrega dos mesmos às poucas pessoas que mos encomendaram...
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Espero voltar aqui brevemente com muita mais vontade de partilhar... coisas BOAS, de preferência!!!
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terça-feira, 11 de maio de 2010

e porque nenhuma missão é impossível: quem quer PIRILAMPO MÁGICO?


Quem estiver interessado em adquirir um dos produtos da campanha Pirilampo Mágico 2010, pode entrar em contacto comigo da maneira que vos for mais conveniente...
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A Campanha Pirilampo Mágico 2010 (CPM) irá decorrer entre 8 e 31 de Maio, em todo o país. O Pirilampo custa 2€, a T-shirt 6€, o Pin 1€ e o CD 5€.
Com esta campanha, a FENACERCI pretende alertar a opinião pública para as questões dos direitos das pessoas com deficiência, como o direito à igualdade de oportunidades e o exercício da cidadania plena.