OLÁ, EU SOU O JOÃO! Um dos pequenos grandes HERÓIS desta vida. Nasci saudável no seio de uma família que tem como alicerces o Amor e a Alegria. Com cerca de 1 ano de vida tive uma infecção por Adenovírus e depois de uma grave pneumonia, com sérias complicações sofri uma lesão cerebral (encefalopatia). Tudo isto, agora, resume-se em duas doenças pulmonares crónicas (Bronquiolite Obliterante e Bronquiectasias) e numa Paralisia Cerebral e Epilepsia...
sábado, 6 de abril de 2013
quarta-feira, 3 de abril de 2013
O ensinamento do Amor
não é para qualquer um.
Mas um dos melhores exemplos que já vi até hoje (modéstia à parte, além do que vivo todos os dias com o meu próprio filho):
No rosto do Dominic eu vi o meu João Manuel, o J.P.Grilinho e outros...
«Os pais de Dominic Gondreau, o jovem com paralisia cerebral que o Papa Francisco pegou ao colo e beijou no Domingo de Páscoa, escreveram sobre a torrente de emoção que o gesto provocou neles e no mundo.
Paul Gondreau, que é professor de teologia e está a passar uma temporada em Roma com a família, diz que toda a família desatou a chorar quando o Papa teve aquele gesto e recorda que uma senhora que estava próxima foi dizer à sua mulher: “Sabe, o seu filho está cá para nos mostrar como amar”.
“Este comentário atingiu a minha mulher como uma confirmação divina daquilo que ela sempre suspeitou: que a vocação especial do Dominic no mundo é levar as pessoas a amar, mostrar-lhes como amar. Os seres humanos são feitos para amar e precisamos de exemplos que nos mostrem como fazê-lo”, escreve Paul num post que foi convidado a contribuir para um blogue sobre teologia moral.
O pai de cinco filhos diz que Dominic já partilhou do sofrimento da Cruz de Cristo mais do que ele em toda a sua vida “vezes mil”, mas confessa que muitas vezes a relação entre os dois parece ser unidimensional: “Sim, ele sofre mais do que eu, mas sou sempre eu que tenho de o ajudar a ele. É assim que a nossa cultura olha para os deficientes: indivíduos fracos, cheios de necessidades, que dependem tanto dos outros e que contribuem pouco, ou nada, para quem os rodeia”.
Mas o gesto do Papa e a subsequente reacção mundial levaram Paul a compreender melhor o papel do seu filho no mundo: “Sim, eu dou muito ao meu filho Dominic. Mas ele dá-me mais, muito mais. Eu ajudo-o a pôr-se de pé e a andar, mas ele ensina-me a amar. Eu dou-lhe de comer, mas ele ensina-me a amar. Eu levo-o à fisioterapia, mas ele ensina-me a amar. Eu tiro-o e ponho-o na cadeira de rodas e empurro-o para todo o lado, mas ele ensina-me a amar. Dou-lhe o meu tempo, tanto tempo, mas ele ensina-me a amar”.
Segundo o professor de teologia, a vida do seu filho é uma prova da dignidade de todos os homens: “A lição que o meu filho dá é um testemunho potente da dignidade e do infinito valor de todos os seres humanos, sobretudo aqueles que o mundo considera os mais fracos e ‘inúteis’”.
“Pela sua partilha na ‘loucura’ da cruz, os deficientes são, na verdade, os mais produtivos de todos nós”, conclui Paul Gondreau.»
Mas um dos melhores exemplos que já vi até hoje (modéstia à parte, além do que vivo todos os dias com o meu próprio filho):
No rosto do Dominic eu vi o meu João Manuel, o J.P.Grilinho e outros...
«Os pais de Dominic Gondreau, o jovem com paralisia cerebral que o Papa Francisco pegou ao colo e beijou no Domingo de Páscoa, escreveram sobre a torrente de emoção que o gesto provocou neles e no mundo.
Paul Gondreau, que é professor de teologia e está a passar uma temporada em Roma com a família, diz que toda a família desatou a chorar quando o Papa teve aquele gesto e recorda que uma senhora que estava próxima foi dizer à sua mulher: “Sabe, o seu filho está cá para nos mostrar como amar”.
“Este comentário atingiu a minha mulher como uma confirmação divina daquilo que ela sempre suspeitou: que a vocação especial do Dominic no mundo é levar as pessoas a amar, mostrar-lhes como amar. Os seres humanos são feitos para amar e precisamos de exemplos que nos mostrem como fazê-lo”, escreve Paul num post que foi convidado a contribuir para um blogue sobre teologia moral.
O pai de cinco filhos diz que Dominic já partilhou do sofrimento da Cruz de Cristo mais do que ele em toda a sua vida “vezes mil”, mas confessa que muitas vezes a relação entre os dois parece ser unidimensional: “Sim, ele sofre mais do que eu, mas sou sempre eu que tenho de o ajudar a ele. É assim que a nossa cultura olha para os deficientes: indivíduos fracos, cheios de necessidades, que dependem tanto dos outros e que contribuem pouco, ou nada, para quem os rodeia”.
Mas o gesto do Papa e a subsequente reacção mundial levaram Paul a compreender melhor o papel do seu filho no mundo: “Sim, eu dou muito ao meu filho Dominic. Mas ele dá-me mais, muito mais. Eu ajudo-o a pôr-se de pé e a andar, mas ele ensina-me a amar. Eu dou-lhe de comer, mas ele ensina-me a amar. Eu levo-o à fisioterapia, mas ele ensina-me a amar. Eu tiro-o e ponho-o na cadeira de rodas e empurro-o para todo o lado, mas ele ensina-me a amar. Dou-lhe o meu tempo, tanto tempo, mas ele ensina-me a amar”.
Segundo o professor de teologia, a vida do seu filho é uma prova da dignidade de todos os homens: “A lição que o meu filho dá é um testemunho potente da dignidade e do infinito valor de todos os seres humanos, sobretudo aqueles que o mundo considera os mais fracos e ‘inúteis’”.
“Pela sua partilha na ‘loucura’ da cruz, os deficientes são, na verdade, os mais produtivos de todos nós”, conclui Paul Gondreau.»
É isto, meus amigos. Percebem agora?
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