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«Ao observarmos este pequeno álbum ilustrado, percebemos que os pequenos pinguins sentem exactamente o que sentem as nossas crianças. Um diz, a mãe do nosso pinguim zangou-se: perdeu a paciência e deu um grito! O pequeno pinguim ficou desfeito. A cabeça voou até ao espaço, o seu corpo foi pousar sobre as ondas do mar, as asas desaparecem no meio da selva, o bico anda perdido no meio dos montes e a cauda (imagine-se!) foi parar a uma grande cidade, no meio do trânsito. Primeiro, as suas patas ficaram paralisadas, mas, depois, começaram a correr, até que chegaram ao deserto; aí, pararam para descansar. E porquê no deserto? Porque surgiu uma refrescante sombra... Era a mãe do pequeno pinguim, que, depois de ter gritado, fora ao encontro de cada pedaço do filho e, com paciência, linha e agulha, já tinha unido quase todos, faltando só as patas. "Desculpa...", disse ela, abraçando o filho e levando-o consigo. »
Através da sua magnífica ilustração (tão suave e expressiva), Jutta Bauer não poderia ter encontrado melhor maneira de dizer esta palavras tão simples, "desculpa", no momento certo. Com este livro, os filhos aprendem o quanto os pais os amam (mesmo quando perdem a paciência); e também os pais aprendem algo de importante: pedir desculpa e abraçar um filho não é um sinal de fraqueza, mas antes um sinal de amor.
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Título: Quando a Mãe Grita
Autoria: Jutta Bauer
Editora: Ana Paula Faria - Editora
5 comentários:
Espero, em breve poderes colocar aqui o meu livro.
Vou editar um livro, inspirado na minha menina, que fala do ser diferente, da separação, mas de uma forma metafórica, porque afinal é um livro infantil, embora tenha uma parte dedicada aos pais.
E eu q o faço algumas vezes .... abraço-a para que me perdoe a minha falta de paciencia e sussurro-lhe ao ouvido: eu amo-te filha, vou gostar seeeeeeempre de ti!
acho esse livro uma pequena delícia
bjinhos e parabéns pela inauguração
Nala,
é só avisares quando o teu livro for publicado para o comprar! Parabéns pela iniciativa.
Xu,
é natural que as mães e os pais se zanguem com os filhos de vez em quando...e ralhem... e gritem. O segredo está em assumir quando se exagera e ter a capacidade de pedir desculpa quando devem! Eles (filhos) sabem quando merecem ou não um "ralhete" e quando precisam de ouvir "desculpa"!
Depois (talvez o mais difícil) é contrariar esta tendência...`
Piquenina,
Eu sabia que ías gostar!
Já lemos/ vimos esse livro a algum tempo. Está na altura de o voltar a ver - boa ideia!
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